Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Royalties do Petróleo e Fukushima – Algo em comum?

O Rio de Janeiro corre grande risco de perder milhões de reais, caso ocorra alteração na partilha dos royalties em nosso país. É preciso dizer que considero que alguns municípios usam os recursos de maneira ineficiente. Não investem em diversificação da economia, em educação, saneamento ou saúde. Não raro, prefeitos gastam dinheiro com obras injustificáveis. Nada disso, no entanto, justifica tirar de Estados e municípios produtores os recursos que podem salvar a vida econômica e física dessas regiões. É preciso maior planejamento, integração e responsabilidade na aplicação e fiscalização. No entanto, retirar os recursos seria um erro.

A extração, produção e transporte de petróleo e seus derivados incorrem naturalmente em riscos à vida. Acidentes causam danos à natureza, há restrição o uso do espaço e, em casos de acidentes mais graves, milhares de pessoas ficam ameaçadas seriamente.

A atividade econômica do petróleo leva às cidades milhares de trabalhadores para regiões que não possuem estradas, vias secundárias, hospitais, escolas e demais equipamentos públicos necessários ao atendimento dos novos moradores. E quando se esgota ou se reduzem drasticamente a atividade naquela região, quem banca a transição da matriz produtiva de forma a atender às gerações que se fixaram na cidade? Certamente, não seria uma cidade não produtora lá do outro lado do país.

Não sei se no Japão existe alguma forma de compensação financeira para a cidade de Fukushima por ter sediado uma usina nuclear. No trágico e recente acidente ocorrido em decorrência de um Tsunami, o vazamento de radioatividade condenou moradores, fauna e flora da cidade ao risco de contaminação e morte. Ficou evidente que atividades dessa natureza exigem atenção especial e, consequentemente, maior volume de dinheiro. É a esse tipo de ameaça que cidades produtoras estão submetidas. E é por essa razão que defendo os interesses do Rio de Janeiro na manutenção dos recursos dos Royalties do Petróleo. É uma questão de justiça.

Rebaixamento no Brasileirão - 4 é muito. Luxemburgo tem razão.

Antes que me acusem de estar advogando em causa própria, meu time, o Vasco, não está ameaçado de rebaixamento no atual campeonato brasileiro. Sendo assim, fico mais à vontade para concordar com o técnico do Flamengo nessa tese contra o rebaixamento de 4 clubes no Brasileirão.

Isso é um absurdo. Dizer que a disputa para não cair é emocionante é, no mínimo, um ato de masoquismo. Isso mesmo, pois regojizar-se com a tragédia dos outros é uma demonstração de apreço ao ódio e à humilhação alheias. No entanto, minha preocupação maior é com a vida dos clubes do Brasil. Esse papo de cair para se reerguer e de superação é balela. Penalizar as torcidas desses clubes pela má gestão promovida por seu dirigentes é injusto. Condenar as marcas de grandes clubes ao constragimento da segunda divisão é algo desenecessário e abre espaço maior ainda para marcas estrangeiras no universo torcedor de nossas crinaças.

Num campeonato muito disputado, a distância entre o priMeiro rebaixado e o último representante do Brasil na Copa Sulamericana é mínima. Ou seja, o passaporte para o inferno é quase do mesmo tamanho daquele que permite ao concorrente uma turnê internacional. Durante o campeonato, isso tem reflexo direto no nível da competição. Ameaça de rebaixamento demite treinadores, afasta patrocinadores, queima jovens valores das divisões de base... enfim, é uma desgraça. Ninguém consegue trabalhar direito num ambiente desses. Leve em conta ainda que as janelas de tranferências internacionais desfiguram muitos times e conclua o quanto é sofrível a disputa do campeonato brasileiro.

Mas há quem goste e defenda esse tipo de coisa. Só no Brasil mesmo, onde a administração do maior esporte do país se esquece da saúde dos seus grandes e centenários clubes.

Rafinha, Pânico e afins.

Ganhou dimensões enormes a declaração do Rafinha do CQC ao afirmar que “pegaria” mãe grávida e filha. Evidentemente, trata-se de uma piada de muito mal gosto e desnecessária. É importante, no entanto, colocar a situação no exato ambiente em que ela se dá.

Não é de hoje que se debate o conteúdo da programação da TV brasileira. Em alguns momentos, o drama pessoal toma conta de nossa tela em exposições desnecessárias e violência de todo tipo é tema de filmes e novelas constantemente. Além disso, piadas com negros, judeus, nordestinos e, principalmene, pobres , fazem parte dos mais variados programas em todos os tempos. Podemos levantar ainda, a maneira lamentável como a mulher é mostrada na TV em progamas onde o sexo é o verdadeiro motivo de sua existência

Sendo assim, o que há de novo no episódio do Rafinha? Creio que o limite do aceitável tenha se transformado em padrão de sucesso na TV e ganhou repercussão maior ainda com as redes sociais. A vida dos famosos virou objeto de desejo e desperta amor e ódio. A privacidade das pessoas foi sendo perdida numa via de duas mãos: o próprio famoso fala de sua vida particular sem maiores cuidados e deixa a porta aberta para os intrusos de plantão.

Uma piadinha exagerada aqui, um peitinho que salta num mergulho, uma bunda bonita que enche os olhos da rapaziada, uma ofença pública acolá e o formato dos programs humorísticos vai ganhando contornos lamentáveis. Para piorar, esses mesmos gênios da comunicação vão se transformando em formadores de opinião. E falam de tudo: economia, política, futebol, comportamento, cultura e qualquer coisa que julguem ser objeto de suas considerações debochadas, sempre com índices de audiência lá nas alturas.

Os comediantes desse programas de hoje são muito parecidos com os maiores idiotas que conheci na minha vida. Inconvenientes, perversos na convivência com os colegas, promotores de constragimentos diversos (bullying) e, em geral consevadores, oportunistas e individualistas.

Mais do que a demissão do Rafinha, precisamos responder com o dedo, não o do meio; como eles sugeririam, mas com o polegar para trocar de canal. Vamos dar um click nessa turma sem noção que se apoderou das tardes e noites da TV brasileira e esperar que o talento que efetivamente eles parecem ter, seja usado em cenas mais adequados ao se espera de um serviço público concedido pelo Poder Público. Mesmo que algumas dessas concessões tenham sido feitas num período de ditadura. Antes tarde do que nunca.

Em tempo: caso a grávida e o bebê fossem pobres da periferia, o Rafinha ainda estaria falando besteira na TV. Aposto uma cocada velha nisso.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Museu do Surf em Cabo Frio - Uma boa dica para o Feriado





Então, essa é a dica para quem se amarra no surf e gosta de história e memória. O Museu do Surf é excelente. Tem um rico acervo que foi constituído e mantido cuidadosamente pelo Telmo, lá em Cabo Frio, uma cidade maravilhosa na região do lagos do Rio de janeiro.

Estive lá no ano passado, com a presidente da APEF Lagos, Marta e o seu marido, Ricardo (ambos professores de Educação Física, ele tanbém instrutor de surf)e fiquei encantado com o que vi. Fica a dica. Nas fotos dá para perceber o quanto é legal o museu. Visitem a página: www.museudosurf.com .
Endereço: Rua Jorge Lóssio, 899. Centro. Cabo Frio. RJ. 28907-012.

sábado, 8 de outubro de 2011

Tijuca - Colégio Marista Sao José da Barão de Mesquita




A entrada do prédio, por onde milhares de estudantes passaram para viver os melhores anos de sua vida, está abandonado. O telhado já presenta comprometimento de sua estrutura, retiraram portas e janelas e o abandono é visível. Uma vergonha.

Ontem passei em frente à antiga sede do Colégio Marista São José, Barão de Mesquita. Estudei lá no segundo grau, de 1984 a 1986. É melancólico ver como ficou aquele espaço que reúne tanta emoção e lembranças para gerações de estudantes. Além disso, o colégio fazia parte do cotidiano do bairro e é um absurdo que o prédio esteja caminhando a passos largos para se transformar em ruína. O instrumento do tombamento exige do proprietário do imóvel responsabilidade com a manutenção do patrimônio protegido. O Poder Público precisa tomar providências urgentes para fazer valer o interesse social no prédio e no seu entorno. A Tijuca e o Rio de Janeiro merecem respeito por sua memória. Os ex-alunos do São José querem voltar ao prédio e celebrar o retorno daquele espaço para a convívio das famílias que ali se formaram. Quem sabe, ainda não teremos a chance de jogar uma boa partida de bola ao mastro!!!??