Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A derrota do Santos. Um exemplo.

Demorei alguns dias para escrever sobre a derrota do Santos para o Barcelona. Confesso que o choque foi grande. Nunca vi um jogo final entre dois times profissionais, onde a diferença fosse tão grande. O que o Santos sofreu foi uma humilhação representativa do que é o futebol brasileiro na atualidade.

A fala de Guardiola, ao lembrar o futebol brasileiro visto por seus pais e avós e a de Neymar, que reconheceu ter levado uma AULA de futebol, fazem o início e o fim da linha de uma viagem de decadência técnica do nosso futebol. É certo ressalavar que a viagem chegou a ter uma possibilidade de volta com a seleção de 82 e com as atuações isoladas de alguns de nossos talentos individuais, como: Romário em 94 e Ronaldo em 2002. No entanto, a viagem vem numa escala progressiva.

O Brasil da Copa de Setenta, teve o talento como expressão maior de sua genialidade. No entanto, a preparação física antecipada e bem apurada (uma novidade à época), fez surgir uma apologia ao condicionamento físico. Daí por diante, creio que o caminho da mediocridade se desenhou.

Ele nao foi predominante desde o início, mas foi gradativamente ganhando a briga contra seus opositores. Chicão no lugar de Falcão, Serginho no de Dinamite e Reinaldo, o fim dos pontas, a dupla de volantes, um monte de zagueiros, meias e atacantes grandalhões e a profusão de técnicos da escola de força do futebol gaúcho dominando a direção dos grandes clubes.

Na véspera do jogo, em conversa com amigos, falei que os times do Inter e do São Paulo que ganharam as últimas taças mundiais para o Brasil eram uma porcaria. Após o jogo do Santos, não tenho mais dúvidas quanto a isso. Assim como também considero os últimos campeões brasileiros verdadeiros timecos. Não livro a cara de nenhum deles. Incluo nessa lista o atual time do meu Vasco que ganhou a Copa do Brasil. Todos são fracos. Pior ainda é a seleçao brasileira e isso não é de agora.

Há mais de 20 anos, nossa seleçao coleciona vexames e alcança vitórias aos trancos e barrancos, com exibições de um futebol chato e fraco. Posso citar uns duzentos jogadores que NUNCA poderiam ter vestido a camisa amarela do Brasil.

Nossos times possuem alguns jogadores de péssima qualidade. Gente que não jogaria na seleçao do Marista São José (meu saudoso colégio), ou de qualquer time do Intercolegial. Houve um jogador de MEIO DE CAMPO do Vasco que nao reunia a menor condição de jogo. Foi titular em vários jogos. Dizer que o Willins do Flamengo é bom jogador é um absurdo que fere os ouvidos e olhsr de quem tinha em Andrade do Fla e Zanata do Vasco a referência do que seria um bom jogador. Craque era Zico, Roberto e Junior. O Andrade, hoje, seria um mega craque. O Zanata um virtuoso. Naquela época, "äpenas" bons jogadores.

Romário, andando em campo, foi artilheiro do brasileirão. Adriano, um jogador em forma de boi, quase tropeçando na bola, fez um gol decisivo contra o Galo. Pet, Montillo e Conca foram os craques do brasileirão. Juninho Pernambucano deitou e rolou no meio campo do Vasco e tem jogador médio, que joga a conta do chá e se dá bem. Afinal, a média é baixíssima. Quem tem um olho....

O futebol do Barça se parece muito com o dos nosso times dos anos setenta. Meu filho e sobrinhos acham tudo muito lento. Os comentaristas e "técnicos" também. Enfim, que futebolzinho bosta é esse que nossos times jogam. Coitado do Santos, evidenciou a mediocridade atual do nosso futebol.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Natal de um jeito bem carioca




Feliz do cara que mora numa cidade que tem um Papai Noel andando de bicicleta ao lado da Quadra da Portela em Oswaldo Cruz. Eu sou esse cara!!! Meus votos de Feliz Natal seguem com essas duas fotos. Que o Papai Noel chegue a pé, de trenó, bike, patins, ônibus, sei lá... do jeito que der, mas que te leve muito amor, sucesso, saúde e o amor de Deus.

Clara Vida - Uma estrela que me enche de alegria



Ela é linda, me faz sorrir e chorar. Amo minha filha. Uma foto dela é a imagem da minha felicidade.

Parabéns pra mim. Museólogo, um espetáculo de profissão.




Nascimento Jr, presidente do Instituto Brasileiro de Museus discursa na festa do dia do museólogo. A museologia dá show no Museu Histórico Nacional.

O menino e o futebol. Sonho de ontem e de hoje. De pai e filho



Ver meu filho treinando no Vasco foi uma das grandes emoções que vivi. Ele foi federado no Futsal em 2004 e parou. Quer voltar para o campo e apóio. Um sonho de pai para filho. Ou será de filho para pai?

Festa popular com gosto de bacalhau - VVVAAASSSCCCOOO




Que me perdoem os torcedores dos outros times, mas, eu nunca vi festa igual à da torcida vascaína na chegada do time após a vitória sobre o Coritiba, A cidade parou para ver a torcida do Vasco passar. Este vascaíno registrou o momento que viu e nunca mais o esquecerá.

Amor de criança- Deus se manifesta nessas horas




Meu filho Miguel e minha afilhadinha Ana Julia dando um selinho. Lindo e puro.

De volta ao passado - infância no Olaria A.C.



Passei em frente ao Olaria Atlético Clube e nao resisti. Entrei e pedi ao meu filho Caio para fotografar as piscinas onde tanto brinquei. Quase morri no meu primeiro dia de Colônia de Férias. O professor organizou a turma para o banho de piscima e disse: ninguém pula antes da minha liberação. Pense num moleque besta e aloprado. Era eu. O professor deu mole e me joguei. O afogamento foi inevitável. kkkkkkk. Fui salvo, mas posto de castigo naquele dia. Fui sócio do Olaria e brinquei mmmuuuuiiiito lá. Futebol piscinma, patinação, namorinhos etc. Tudo de bom. Obrigado pai e mãe pela infância que tive.

Suvaco da Cobra - templo do Chorinho abandonado



Nas décadas de 70 e 80, havia um bar na Penha que ficou famoso pelas rodas de choro e por ser frequentado por gênios desse estilo musical brasileiríssimo. O famoso Bloco das Piranhas da Penha encerrava seu desfile na porta do bar que tinha o curioso nome de SUVACO DA COBRA. Passei por lá outro dia e fiquei com o coração partido ao ver um espaço daquele fechado e abandonado.

Vão de escada no Centro do Rio



Numa tarde, em pleno centro da Cidade do Rio, fiquei esperando minha mulher sair de uma reunião. Depois de uns 45 minutos de espera, dei uma olhada para o alto e me deparei com essa imagem. Bela por sinal

Azulejo em casa de Vila Isabel, um toque de simpatia no tempero da Feijoada do Remédio é o Samba



O Bloco o Remédio é o Samba promoveu sua primeira feijoada numa simpática casa antiga de Vila Isabel. O azulejo é auto explicativo. Sem comentários. Show de bola.

Todo apoio à luta contra homofobia. Mas com bom senso, por favor




Todo dia quando passava pelo Edifício da Central do Brasil, eu tentava ler o que estava escrito naquelas janelas. As janelas mudavam de lugar e assim, as janelas se embaralhavam. Mas, o que me chamava atençao era a feiura das placas na fachada de um prédio histórico e um dos marcos da arquitetura art déco no Rio de Janeiro.Acho essa campanha ótima,mas a frase nas janelas foi uma tremenda bola fora. Horrível é pouco. meus amigos gays devem achar um Hor-ror!!! rsrsrsrsr

O resgate do Urubu sequestrado. O lado sadio da rivalidade Vasco x Flamengo



Essa foto eu tirei num dos momentos mais hilários no IBRAM esse ano. Um segurança do Palácio Capanema, flamenguista fanático, trabalha "protegido" pela mascote do Flamengo. Na semana da final da Copa do Brasil, os vascaínos sequestraram o pequeno Urubu. A volta do bichinho se deu no dia seguinte à conquista da Copa do Brasil pelo Vasco.Para susto do seu dono, o Urubu voltou devidamente uniformizado de vascaíno. A foto registra o visual que é a cara da gozação sadia entre torcedores. Muito legal

Galinheiro. Em Vaz Lobo, uma atividade cada vez mais rara.




Quando eu era menino, galinheiro era uma coisa comum. Em cada esquina de comércio das ruas do Rio, sempre havia um ao lado do açougue, da quitanda, padaria, tinturaria e farmácia. As grandes redes de super mercados foram eliminando esse tipo de comércio. Quando vi o galinheiro em Vaz Lobo (subúrbio do Rio, entre Madureira e Irajá), nao resisti e registrei

Henfil e o espírito olímpico que queremos




Essa eu tirei na exposição do Henfil, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal - RJ. Em tempos de grandes eventos esportivos, é bacana ver que na campanha para trazer as Olímpíadas de 2004 para o Rio de Janeiro, a preocupação do IBASE, inspirada em Betinho, era que o evento deixasse para os brasileiros um Brasil melhor.

2011 em fotos do meu celular

Amigos(as) nessa época do ano, rolam diversas retrospectivas. Olhando as fotos do meu celular, percebi que", de uma certa forma, elas poderiam contar um poquinho dos fatos desse ano que foi "casca grossa". Ainda bem que a maioria dfas fotos são de lances legais. Vou postanto e explicando o que cada uma delas representa. Um abraço.

Marcio

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

tia Zélia, saudade e revolta

É com muita tristeza que tomei conhecimento da morte de Tia Zélia, integrante e fundadora da Velha Guarda da Mangueira. Em um ano, se foram: Mocinho, Erivá e Tia Zélia. São personalidades da cultura carioca e brasileira que deixam lacunas enormes. É verdade que tem havido maior reconhecimento das Velhas Guardas, que chegaram a receber a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura e a Medalha Tiradentes da ALERJ (esta última por iniciativa minha e do Dep. Edmilson Valentim). No entanto, o sambista, aquele que faz a história dessa fantástica manifestação cultural que é o samba, não tem o respeito devido.

O esforço deles próprios e de alguns produtores gera agendas esporádicas e, na maioria das vezes, com cachês abaixo do merecido. Para tentar reverter essa situação, há uma antiga reivindicação dos sambistas para que exista um Casa das Velhas Guardas, onde eles pudessem repassar aos mais novos suas experiências e realizar shows numa agenda regular e articulada com a programação cultural e turística do Rio de Janeiro.

Passam-se os anos, vamos perdendo nossos amigos da Velha Guarda sem que eles pudessem ter realizado o sonoa da casa tão desejada.

Fica, mais uma vez, a lembrança ao Governo do Estado, à Prefeitura do Rio e ao Ministério da Cultura. No mais, um beijo no coração da Velha Guarda da Mangueira e a homengame à Tia Zélia com os versos de Alcione:

Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola
Perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final...

Quando eu não puder
Pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas
Não puderem agüentar
Levar meu corpo
Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar...(2x)

Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola
Perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final...

Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final...

Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De Samba, prá gente sambar...(2x)

Quando eu não puder
Pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas
Não puderem agüentar
Levar meu corpo
Junto com meu samba
O meu anel de bamba
Entrego a quem mereça usar...

Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
A Mangueira
Perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final...

Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final...

Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De Samba, prá gente sambar...(4x)

Vá com Deus, Tia Zélia!!!