Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

domingo, 7 de junho de 2015

Limite de estrangeiros em cada time na Europa. Um debate crucial para o destino do futebol no Brasil e na América do Sul.


Desde a goleada sofrida pelo Brasil contra a Alemanha, o debate acerca das razões  daquele vexame tem destacada vários aspectos. Pouco, ou quase nada, no entanto, se fala sobre o limite de estrangeiros nos clubes europeus. Na minha opinião, boa parte dos problemas dos times da América do Sul reside justamente nesse fator.


A Champions e a maiorias das ligas nacionais permite 16 estrangeiros em cada time. Isso mesmo: DEZESSEIS.  Sou do tempo em que o limite era de 2, ou 3 jogadores.  A diferença entre os dois cenários fica evidente quando comparamos o êxodo de antes e de agora. Antigamente, a fila demorava a andar. Hoje, o mercado europeu demanda cada vez mais jogadores jovens, experientes, zagueiros, goleiros, atacantes e  armadores. Tudo pode e todos cabem nos clubes europeus.


Nossos goleiros e zagueiros não tinha mercado na Europa, hoje saem daqui aos montes. Uma jovem promessa brasileira demorava a encontrar a oportunidade para a saída. Até os anos 90, os clubes europeus buscavam aqueles que já haviam sido testados. Romário saiu do Brasil depois de arrebentar nos Jogos Olímpicos de 88, quase quatro anos após despontar no profissional do Vasco. Bebeto saiu um pouco depois. E assim por diante.


Atualmente, os ricos clubes europeus se dão ao luxo de investir no risco. Levam jogadores recém saídos da base e até os que lá ainda estão.   Em breve, as maternidades serão visitadas por empresários.  Isso acontece nos times da América do Sul e da África diariamente.


Os dirigentes brasileiros se beneficiam disso.  Os empresários, idem.  O futebol  atual possui a lógica do Mercantilismo e da Escravidão do século XVII. Espanha e Inglaterra, os reinos do sol que nunca se apagava, brilham mais forte no futebol.  Os vendilhões do nosso futebol enchem seus bolsos e nossos clubes vivem de pires na mão.  Que a crise na FIFA possa abrir também esse debate.