Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

sábado, 8 de dezembro de 2012

Estátua do Romário


Espero que a briga entre Dinamite e Romario não resulte na infeliz idéia de se retirar a estátua do Romário. A imagem posta atrás do gol é a do gênio da grande área que nos deu muitas alegrias, justamente no local onde fez o gol 1000. Não confundam as coisas. Separem o homens Romário e Dinamite dos Deputados e dirigente do clube. Em 2009, estive em São januário com uma delegação de meninos e meninas de países que disputavam os Jogos dos Países de Língua portuguesa no Rio de janeiro. Ao verem a estátua e saberem de quem se tratava, a visita encheu-se de alegria e emoção. Política e atitudes extra campo não podem comprometer a relação do clube com seus ídolos e macular o que fizeram dentro das 4 linhas. Os gols e jogadas do Romário fazem parte de vários títulos do Vasco: bi campeonato carioca de 87-88, Brasileiro de 2000, Mercosul, taças inúmeras e os dois 5 x 1 em 2000 e 2001 no Flamengo. Pra quem esqueceu, ficam as imagem que refrescam a memória

http://futpedia.globo.com/campeonato/campeonato-brasileiro/2001/10/06/vasco-5-x-1-flamengo  

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=dYSoL6AeA5o

Uh é chocolate!!!!!

sábado, 3 de novembro de 2012

Adriano – o Império do Esporte e do Crime no imaginário Juvenil. Um tema dos últimos 20 anos a ser investigado





A recente trajetória decadente do atacante do Flamengo, Adriano – o Imperador, apresenta em cores vivas e tristes a miscelânea de influências a que estiveram, e talvez ainda estejam, submetidas crianças e jovens das comunidades dos grandes centros urbanos brasileiros.



O cinema, especialmente a partir do filme Cidade de Deus, vem pautando o tema da violência e do tráfico de drogas nas favelas cariocas. Há uma lista de filmes recentes que tiveram grande sucesso ao tratar do mesmo tema. As duas versões de Tropa de Elite são bons exemplos desse fenômeno. Em todos os filmes é possível perceber o fascínio e a influência que as lideranças do tráfico exercem sobre as crianças.


Cidade de Deus tem no personagem Bené (Phellipe Haagensen) o traficante gente fina e um estereótipo do herói bandido. No final do filme, um bando de meninos da favela executa Zé Pequeno (Leandro Firmino da Hora), o bandido perverso, e a cena pode ser entendida como alusiva ao que viria pela frente com os traficantes do século XXI – jovens violentos e sanguinários que sucederam os “pioneiros do tráfico” que fundaram o Comando Vermelho (CV). Este mesmo tema da transformação do perfil do traficante é abordado no filme Quase dois Irmãos no qual o personagem Jorge (Flávio Bauraque e Antônio Pompeu), um suposto líder do movimento que criou o CV é assassinado na prisão por ordem de um jovem traficante do Rio de Janeiro. Percebe-se aqui a presença de alguns mitos que se constituíram na trajetória do tráfico: o bandido bom que lidou com presos políticos e o jovem perverso e sem valores da última geração de traficantes do Rio de Janeiro.



Nos anos 90 e 2000, essas jovens lideranças do tráfico de drogas exerceram o poder nas comunidades do Rio de Janeiro. Ao longo de cerca de vinte anos, jovens poderosos, armadas, amantes das mais belas mulheres das comunidades imprimiram suas marcas na cultura local. Elas estão expressas no vocabulário, na música, na dança, no vestuário e no comportamento de uma forma geral. Parte dessas marcas foi assimilada por jovens da classe media e do asfalto. Trata-se, portanto de um fenômeno cultural e antropológico a ser considerado para além das produções de cinema e TV. Que influência isso gerou na formação de um geração?



O recente aumento do poder de compra das classes c e d fez o interesse da mídia aumentar por este segmento social. O maior sucesso da teledramaturgia brasileira, Avenida Brasil, teve como ambiente o imaginário bairro do Divino que vem a ser uma representação do subúrbio carioca da atualidade. Surge agora a mini série Suburbia que abordará o universo suburbano dos anos 90. As temáticas do tráfico, violência e injustiça social certamente estarão na tela.



Há um outro fator que integra a realidade das comunidades cariocas atualmente. A implantação das Unidades de Polícias Pacificadoras (UPP) alterou o comportamento do tráfico e do comércio de drogas na cidade. As cenas dos bandidos fugindo pela mata no Complexo do Alemão e a de grandes traficantes sendo presos em postura de prostração e submissão contrastam com as deles próprios em confrontos destemidos com as forças policiais e com as práticas de ostentação de poder financeiro e moral que possuíam.



Mesmo assim, o fascínio pela estética gerada pelo comportamento das lideranças do tráfico parece ter ficado. Seria o comportamento do atacante Adriano uma manifestação desse processo? Certamente, o Imperador flamenguista não precisa de referência alguma para se tornar aceito numa tribo, situação comum a muitos jovens. Pelo contrário, ele é, ou pelo menos deveria ser, a própria referência. No entanto, mesmo famoso, desejado pelas mulheres, rico e forte, Adriano procura se identificar com o universo do crime. Tira fotos com fuzis, é visto com traficantes e ao dizer em alto e bom som que é da FAVELA, deixa transparecer seu entendimento acerca do perfil ideal para um jovem das comunidades do Rio de Janeiro.



Mais do que tentar combater e criticar o comportamento do Adriano, é preciso entender o que a sua trajetória e frases têm a nos dizer. Que fascínio é esse? Que códigos culturais estão impressos nas atitudes de Adriano. Quem vai investigar academicamente o que significou a trajetória dos bandidos heróis cariocas. Quem foi Orlando Jogador e o que significou no imaginário coletivo seu assassinato em 1992? Quem são Fernandinho Beira Mar, Marcinho VP, Nem Maluco, Uê, Gigante, Marcelo PQP, Celsinho da Vila Vintém e Nem da Rocinha? Ou será que alguém imagina que um homem que comandou dezenas de soldados do tráfico terá o seu apagado da memória de quem lidou com eles?



A história do tráfico de drogas no Rio de Janeiro precisa ser estudada profundamente e não apenas do ponto de vista da segurança pública. A UPP abre o campo de pesquisa no terreno onde a trajetória se deu. O Instituto Brasileiro de Museus instituiu os Pontos de Memória em algumas comunidades do Rio de Janeiro. Eles precisam se dedicar a esse tema. As Universidades brasileiras que mantém linhas de pesquisa no âmbito da memória social são potenciais produtoras de conhecimento nessa área e estão chamadas a se envolver.


Ao esporte e aos seus promotores cabe o papel de apresentar um caminho de convivência coletiva e saudável, onde exista a perspectiva de realização pessoal e profissional através do desporto. Esperamos que o Adriano se recupere, volte a dar alegrias aos seus fãs e sirva de inspiração positiva para os jovens que moram nas comunidades que ele representa tão bem em campo e muito mal fora dele.





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Rugbi em São Januário. O VASCO PRECISA REAGIR!!

Durante entrevista coletiva concedida pelo presidente Roberto Dinamite, quando ele afirmou que mais importante que sediar as competições de rúgbi em São Januário seria construir a arena, percebi claramente que nosso clube já havia perdido a oportunidade inédita de ser palco dos jogos olímpico. Nos últimos meses, eu vinha alertando alguns amigos dirigentes do Vasco da real ameaça dessa derrota. O Clube dava claras demonstrações de negligência com o projeto. O presidente omitiu-se da liderança desse processo, os dirigentes preocuparam-se mais em aparecer e buscar seus próprios interesses do que com a construção de um projeto viável. É fácil imaginar a precariedade da proposta elaborada pelo Vasco. Basta perceber que a resposta do Comitê Rio 2016 chegou menos de 24 horas após a apresentação do projeto vascaíno. Caso contrário, estamos diante de um teatro armado para enganar nossa torcida. É lamentável a incompetência daqueles que deveriam dirigir o clube. É bom lembrar que o Vasco possui em seus quadros dirigentes um presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, um ex-secretário de fazenda do Estado e um ex-dirigente do BNDES. Sem contar que temos diversos conselheiros empresários, políticos e gestores públicos. Na minha opinião, é possível reagir. O projeto das instalações esportivas da Rio 2016 ainda está em curso. Há indefinições em algumas outras instalações. É o caso daquelas que serão destinadas ao Hóquei sobre Grama, Natação, Tênis e mesmo em outros casos sempre é possível ajustes para melhor. Portanto, fica a dúvida: POR QUE A IMPOSIÇÃO E INTRANSIGÊNCIA COM O VASCO? Nosso clube, nossa torcida e os homens que dirigem o Clube precisam reagir. Por fim, é preciso dizer que essa é uma questão de respeito. Primeiro, daqueles que dirigem o Clube e que não podem expor o Clube ao ridículo. Eles que refaçam o projeto em condições adequadas. Depois, daqueles que querem nos impor uma derrota vexatória. Eles que respeitem uma instituição centenária e que deu ao país o maior estádio da América Latina nos anos 20 e 30 e tantas glórias proporcionou ao esporte brasileiro..

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Feliz aniversário Pelé. Um grande vascaíno.

Vasco uma Nação com vários reis: Pelé, Carlos Drumond de Andrade, Jamelão, Roberto Carlos, Nelson Piquet, Chico Anísio, Martinho da Vila, Noel Rosa, Paulinho da Viola, Paulo Coelho, João Gilberto, etc etc etc

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Nada supera o talento

O Jogo entre Fluminense e Atlético Mineiro foi uma alento para o espírito dos que amam o futebol arte. O Galo Mineiro me fez voltar a sentir prazer em ver um jogo de futebol entre times do Brasileirão. Ronaldinho e Bernard demonstraram que o talento desequilibra uma partida e dá colorido e emoção especiais ao futebol. O jogo chato e previsível da maioria dos times brasileiros da atualidade deu lugar ao improviso dos dribles e passes improváveis da dupla mineira. Ao cortarem dois marcadores, Bernard e Ronaldinho jogavam para o espaço o sistema defensivo montado por Abel e faziam surgir uma avenida no ataque ao obrigarem os defensores mais recuados avançarem ávidos e desesperados para tentar tomar-lhes a bola. O resultado era imediato: bola de pé em pé em direção ao gol e muita emoção para os torcedores. Jogos como esse deveriam ser exibidos uma vez por semana nas divisões de base dos clubes brasileiros para que nossos meninos recuperassem a confiança e o estímulo à criatividade em campo. Chega desse "toca a bola", "dá!! dá!!". Isso é para os estúpidos e os que não possuem recursos técnicos nem talento. Quem sabe jogar bola precisa ter liberdade de criação. O inusitado e o imponderável sempre foram o mistério do futebol brasileiro e nos deram o título de detentores do melhor futebol do mundo. Quem protagonizou essa trajetória foram craques talentosos como Ronaldinho, Bernard e; para fazer justiça ao tricolor carioca, Deco e Fred. E para os tolos que teimam em dizer que o talento não tem mais espaço no futebol atual, fica o recado dado em campo ontem. O FUTEBOL BRASILEIRO TEM JEITO E O CAMINHO É A CRIATIVIDADE DOS CRAQUES.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

As Maravilhosas Receitas de Clara Vida:

Charme, leveza e delícias culinárias de um princezinha muito fofa: http://www.youtube.com/watch?v=RUWPhQX218I

segunda-feira, 4 de junho de 2012

50 anos depois, um Brasil de futebol torto

O Jornal O GLOBO de hoje traz a cobertura da derrota da seleção brasileira para o México na tade de ontem nos EUA. O desempenho de nossa seleção foi ridículo. Um futebol feio e sem criatividade, produzido por um time sem brilho coletivo, ou individual. Na mesma edição, o jornal carioca relembra, na coluna "Há 50 anos", a contusão de Pelé na Copa de 62 e a consolidação do gênio de Garrincha que escreveu seu nome em definitivo na história do futebol com dribles, jogadas e gols feito por intermédio de suas pernas tortas e tendo ao seu lado outros monstros do futebol brasileiro: Nilton Santos, Vavá, Didi, Zagalo, Pepe, Djalma Santos, Gilmar, Mauro e Zito em campos chilenos. Ontem, um time sem expressão esperou que seu maior talento pudesse resolver a questão. Foi em vão a esperança. Neymar não é Garrincha e seus companheiros estão longe de ajudarem o menino da Vila a ocupar seu lugar no futebol mundial. Duro, é ouvir o Galvão quase exigir que Neymar vá para Europa para se transformar num craque de verdade. Eu, saudoso do verdadeiro futebol brasileiro, prefero ver volta aos nossos campos os dribles, passes, lançamentos e gols que encantaram gerações de apaixonados pelo futebol brasileiro. As pernas de Garrincha escreviam certo por pernas tortas. O futebol brasileiro de hoje se enrolou nas próprias pernas e não consegue sair do lugar. Virou um futebol qualquer, torto em relação ao seu passado e incerto frente ao seu futuro.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Reabertura do Museu Internacional de Arte Naïf. Essa é uma notícia muito boa. O museu é maravilhoso e ter permanecido fechado por tanto tempo foi uma lástima. O título de Utilidade Pública Estadual do MIAN foi concedido pela ALERJ, por iniciativa do Dep. Edmilson Valentim, por sugestão deste que vos escreve. Assim que estiver no Rio, vou matar saudade do Museu!!! O museu fica pertinho da estação do trem do corcovado. Fica a dica, na volta do passeio ao Cristo, vá ao Museu Internacional de Arte Nïf.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Noite mágica em São Januário - O caminho é esse!!!

Nada se compara ao ídolo no futebol. O que se viu ontem à noite no antológico estádio de São Januário foi mais uma demonstração dessa força magnética que o ídolo exerce sobre as massas.

Edmundo não esteve em campo na maior conquista Vascaína em 98, quando ganhamos a Taça Libertadores. Não é o maior artilheiro do Clube, nem mesmo o segundo. Perdeu o penalty na final do mundial em pleno Maracanã e outro na semi final da Copa do Brasil, contra o Sport Recife, dentro de São Januário. Pior, estava em campo no Rebaixamento do Campeonato brasileiro de 2008. Nada, absolutamente nada disso, impediu que Edmundo se tornasse ídolo maior de uma geração inteira de vascaínos que sofreu com esses episódios.

Edmundo massacrou inúmeras vezes o Flamengo, provou que era vascaíno de verdade e reconhecia a grandeza do clube que defendia. Isso lhe bastou.

Formar um ídolo é missão das mais difíceis. Não é algo que se realize com projetos de marketing, ou matérias pagas, perucas, ou bonecos. É uma relação de amor, às vezes, ódio, mas sempre de intensidade e emoção. Edmundo alcançou o coração da torcida vascaína com emoção, suor, lágrimas e paixão pelo Vasco e sua torcida.

O jogo de ontem entra para história e deve servir de ensinamento ao Vasco. O Clube amarga média de publico acanhada na Libertadores, quando se imaginava o contrário. Nossa torcida, na volta dos heróis da conquista da Copa do Brasil, no ano passado, fez uma festa só vista no Rio de Janeiro em conquistas da seleção brasileira. É preciso lembrar que Esporte precisa de emoção e principalmente ídolos. Sonhos não se compram, mas se realizam com esforço e criatividade. Essa torcida do Vasco já deu demonstrações de sua força.

É hora do Vasco valorizar seu passado, o que vem sendo feito, vide a volta de Juninho, a camisa negra de 1924 e a festa para Edmundo, mas precisa também reconstruir o celeiro de craques que sempre foi e conseguir manter os meninos aqui. Foi assim com Dinamite, Romário, Pedrinho e Edmundo.