Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

É preciso transparência na relação entre jogadores, clubes e grupos de investimento.

A reta final no Brasileirão foi marcada por diversas teorias conspiratórias. Teria o advogado da Lusa se vendido? O Cruzeiro entregou o jogo ao Vasco para contratar o Marlone? Houve mala branca e  mala preta? O Flamengo e  Fluminense agiram de maneira não adequada para evitar o rebaixamento?

Essa onda de boatos e especulações é comum no futebol brasileiro. Mas creio que existam atores novos nesse enredo - os empresários e grupos de investidores que atuam cada vez mais de maneira decisiva no futebol brasileiro.

Não vejo nenhum crime na atuação dos agentes e empresários, mas confesso que não sou admirador desse modelo, pois preferia ver o protagonismo dos clubes nesse área. No entanto, na medida em que os empresários assumiram uma posição destacada na vida do futebol brasileiro, não dá para desconsideraremos a atuação deles. A própria regulamentação da atividade de agende é uma iniciativa em curso que merece nosso apoio.  E por que não considerar a possível atuação deles nos episódios aos quais me referi no início deste texto?


Na Europa, A UEFA andou tratando desse tema, pois identificou a atuação de empresários na armação de resultados de jogos decisivos.


No Brasil, grupos de investidores se relacionam com jogadores, treinadores, advogados sem nenhum tipo de transparência. Mais uma vez, ficam apenas os Clubes, atletas e treinadores expostos.   Voltemos ao caso do meu Vasco. Quem comprou parte dos direitos econômicos do Marlone foi o grupo de investidores e não o Cruzeiro, mas quem levou a fama de entregar o jogo foi o clube.


Sendo assim, defendo que exista transparência na identificação de quais empresários estão atuando em cada um dos times das séries A e B. Pra começar, esse trabalho deveria ser feito imediatamente no bojo das investigações e processos relacionados a todos os times ameaçados de rebaixamento. Seria uma bela demonstração de lisura e ética no futebol brasileiro.De quebra, ainda poderemos ter algumas surpresas, ou sustos...

Fica a Dica.


domingo, 22 de dezembro de 2013

Novos imigrantes no Brasil. Do invisível e do preconceito à inserção - um desafio.




A imagem não ajuda muito, pois o BlackBerry tem uma Câmera que é um horror. Mas esta é a foto de uma família de bolivianos cantando em plena Rua 25 de Março, em São Paulo. Eu atirei na sesta feira passada, quando passei rapidamente por São Paulo. O menino cantava Roberto Carlos.


Minutos depois, em conversa com taxista, falamos sobre  como alguns bairros paulistas estão recebendo centenas de latinos, chineses e coreanos. Segundo esse taxista, bairros fundados por italianos, como o Brás, recebem semanalmente novas famílias de imigrantes. Algumas festas e costumes da italianada estão sendo deixados de lado nesses bairros. Enquanto ele falava, eu lembrava de uma reportagem que assisti recentemente sobre a rejeição de brasileiros aos bolivianos em escolas e ambientes de trabalho em São Paulo. Preconceito, violência, trabalho escravo.... um monte de absurdos num país formado por imigrantes e que se orgulha do esforço de portugueses, alemães, açorianos e  japoneses na construção do Brasil.


Esses homens e crianças chegam ao nosso país tentando sustentar suas famílias e construir sagas pessoais e comunitárias. É uma missão talvez mais difícil que a dos imigrantes do início do século XX. É difícil a competição num ambiente de disputa acirrada com os brasileiros, a cultura deles deve encontrar dificuldade para  se manter unida e e viva. Ao mesmo tempo, parece que o poder público brasileiro tem se mantido distante dessa gente nova que aqui tem chegado.


É um desafio para o Poder Público receber essa nova leva de estrangeiros de maneira fraterna e legal  e que absorva as contribuições culturais que eles podem nos trazer. O que eu tenho percebido é uma invisibilidade coletiva associada a uma presença cada vez maior desses rostos novos nas ruas, fábricas e lojas nos grande centros urbanos.


É preciso atuar para não vermos mais casos de de bullying, exploração de trabalhadores e preconceito.