Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

segunda-feira, 4 de junho de 2012

50 anos depois, um Brasil de futebol torto

O Jornal O GLOBO de hoje traz a cobertura da derrota da seleção brasileira para o México na tade de ontem nos EUA. O desempenho de nossa seleção foi ridículo. Um futebol feio e sem criatividade, produzido por um time sem brilho coletivo, ou individual. Na mesma edição, o jornal carioca relembra, na coluna "Há 50 anos", a contusão de Pelé na Copa de 62 e a consolidação do gênio de Garrincha que escreveu seu nome em definitivo na história do futebol com dribles, jogadas e gols feito por intermédio de suas pernas tortas e tendo ao seu lado outros monstros do futebol brasileiro: Nilton Santos, Vavá, Didi, Zagalo, Pepe, Djalma Santos, Gilmar, Mauro e Zito em campos chilenos. Ontem, um time sem expressão esperou que seu maior talento pudesse resolver a questão. Foi em vão a esperança. Neymar não é Garrincha e seus companheiros estão longe de ajudarem o menino da Vila a ocupar seu lugar no futebol mundial. Duro, é ouvir o Galvão quase exigir que Neymar vá para Europa para se transformar num craque de verdade. Eu, saudoso do verdadeiro futebol brasileiro, prefero ver volta aos nossos campos os dribles, passes, lançamentos e gols que encantaram gerações de apaixonados pelo futebol brasileiro. As pernas de Garrincha escreviam certo por pernas tortas. O futebol brasileiro de hoje se enrolou nas próprias pernas e não consegue sair do lugar. Virou um futebol qualquer, torto em relação ao seu passado e incerto frente ao seu futuro.