Um momento a agradecer a Deus.

Um momento a agradecer a Deus.
Conduzir a tocha Olímpica foi um presente de Deus

quinta-feira, 29 de março de 2012

Noite mágica em São Januário - O caminho é esse!!!

Nada se compara ao ídolo no futebol. O que se viu ontem à noite no antológico estádio de São Januário foi mais uma demonstração dessa força magnética que o ídolo exerce sobre as massas.

Edmundo não esteve em campo na maior conquista Vascaína em 98, quando ganhamos a Taça Libertadores. Não é o maior artilheiro do Clube, nem mesmo o segundo. Perdeu o penalty na final do mundial em pleno Maracanã e outro na semi final da Copa do Brasil, contra o Sport Recife, dentro de São Januário. Pior, estava em campo no Rebaixamento do Campeonato brasileiro de 2008. Nada, absolutamente nada disso, impediu que Edmundo se tornasse ídolo maior de uma geração inteira de vascaínos que sofreu com esses episódios.

Edmundo massacrou inúmeras vezes o Flamengo, provou que era vascaíno de verdade e reconhecia a grandeza do clube que defendia. Isso lhe bastou.

Formar um ídolo é missão das mais difíceis. Não é algo que se realize com projetos de marketing, ou matérias pagas, perucas, ou bonecos. É uma relação de amor, às vezes, ódio, mas sempre de intensidade e emoção. Edmundo alcançou o coração da torcida vascaína com emoção, suor, lágrimas e paixão pelo Vasco e sua torcida.

O jogo de ontem entra para história e deve servir de ensinamento ao Vasco. O Clube amarga média de publico acanhada na Libertadores, quando se imaginava o contrário. Nossa torcida, na volta dos heróis da conquista da Copa do Brasil, no ano passado, fez uma festa só vista no Rio de Janeiro em conquistas da seleção brasileira. É preciso lembrar que Esporte precisa de emoção e principalmente ídolos. Sonhos não se compram, mas se realizam com esforço e criatividade. Essa torcida do Vasco já deu demonstrações de sua força.

É hora do Vasco valorizar seu passado, o que vem sendo feito, vide a volta de Juninho, a camisa negra de 1924 e a festa para Edmundo, mas precisa também reconstruir o celeiro de craques que sempre foi e conseguir manter os meninos aqui. Foi assim com Dinamite, Romário, Pedrinho e Edmundo.